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"Experimente coisas novas. Troque novamente. Mude, de novo. Experimente outra vez. Você certamente conhecerá coisas melhores e coisas piores do que as já conhecidas, mas não é isso o que importa. O mais importante é a mudança, o movimento, o dinamismo, a energia. Só o que está morto não muda! Repito por pura alegria de viver: a salvação é pelo risco, sem o qual a vida não vale a pena!" Edson Marques - www.edsonmarques.com

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Apresentando...a nada muda!

Não que seja um nome pessimista para o blog, longe disso. Acredito indiscutivelmente que tudo muda! Escutei pela primeira vez na quinta série:
"Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se tranforma". E é isso mesmo! Se eu não defendesse isso, jamais teria escolhido a Psicologia!
É a metade da minha personalidade estampada neste nome. Metade porque não sou tagarela, mas enquanto muda fico observando e borbulham pensamentos, palavras, histórias "póstumas" daquele momento que vi ou vivi. Então, mesmo calada escrevo estórias. E sou muito melhor com palavras escritas do que com as faladas. Adoro a escrita porque tenho mais que uma oportunidade de me arrepender do que quis dizer...se eu não gostar do que escrevi deleto, passo corretivo, passo a borracha. Já a fala...sabemos que não é bem assim: "Há quatro coisas que não voltam: a pedra atirada, a palavra dita, a ocasião perdida, o tempo passado."
É apenas uma preferência de me expressar, porém adoro vozes! Cada pessoa com a sua, aquela que você reconhece no telefone, ou que se confunde, a outra que você não esquece, a que você ouve todos os dias, a que você gostaria de ouvir um dia, a voz que muda completamente numa gravação, a voz que imita, que intimida, que conforta...
É um barulhinho bom como risada de criança. E já que falei em barulhinho...o que está acontecendo com a música? Se é que certos tipos podemos chamar assim. Porque não dá pra comparar "Mc não sei das quantas" com Chico Buarque.
Deveriam inventar um outro tipo de denominação para este barulho horroroso, porque música que eu saiba é melodia, é poesia. Há tempos atrás ainda exisita funks "ouvíveis" mas hoje em dia são todos insuportáveis, com letras exageradas e agressivas. Me deu muita vergonha escutar um funk perto dos meus pais. E me preocupei com o dia que meu filho compreenderá estas letras.
Amo música, sou a mais eclética possível, e ainda sim acho que toda música tem sua hora. Mas o tal do funk atual perdeu o "bonde" há muito tempo...
Costumo dizer que a música é o coração de um evento. E no último que fui, o funk espantou os convidados aos poucos, cada qual com seu desconforto. Esse tipo de barulho está sendo o "manda embora" das festas, assim como o abacaxi com canela é na churrascaria...


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