CLICK!

Vou falar hoje de um filme que surpreende! É antigo (de 2006) mas toda vez que vejo me emociono. Mas nada se compara à primeira vez que o assisti. Fui ao cinema por causa de um filme de comédia, não sou muito fã. A comédia tem que ser MUITO boa pra me satisfazer. E click me fez rir demais, e por incrível que pareça, chorar também! O que? Chorar em filme de comédia? Aí é que tá, é um filme classificado como comédia, mas pode ser descrito como uma lição de vida!
Michael Newman é um arquiteto que mora com sua esposa Donna Newman e tem seus filhos Ben e Samantha. Ele trabalha muito e sempre chega exausto e cansado. Um dia ele queria ligar sua televisão, mas acaba pegando o controle errado e ativando aparelhos como ventilador e a porta de sua garagem automática. Ele fica furioso e seus filhos sugerem que ele compre um controle remoto universal, igual ao seus vizinhos, no qual poderá controlar tudo com um só objeto. Então ele vai em uma loja e encontra um inventor chamado Morty, que o mostra um controle e diz que tem uma tecnologia ultra-avançada e ainda nem está nas lojas, e o oferece de graça. Michael aceita a oferta e leva o controle. Mas chegando em casa percebe que o objeto tem o poder de controlar sua vida, e descobre que pode avançar e voltar no tempo, modificar o som e cor de tudo a sua volta e outras coisas. Ele começa a achar que está louco e volta para a loja onde comprou e pergunta a Morty do que se trata, ele responde dizendo que o controle tem a capacidade de controlar toda a vida dele. (http://pt.wikipedia.org)
Até esta parte do filme são muitas risadas mesmo. Porém quando chega o momento em que ele compreende que acelerou toda a vida dele, que não curtiu os momentos mais bonitos, que envelheceu depressa demais a ponto de não perceber o crescimento dos filhos, que acabou se separando da mulher que está feliz com outro e que perde o pai de repente...daí vem a choradeira. E ele tenta recuperar o tempo perdido, mas já é tarde. Se desespera vai até a loja reverter a situação e então.......era tudo um sonho!
Mas um sonho que o fez acordar pra vida e fazer tudo diferente!
É ou não é uma grande lição?
Por que às vezes fazemos nossas vidas de rascunho?
O tempo passa. É um fato que ninguém pode negar. E mesmo assim é nosso melhor aliado.
Precisamos aproveitar este tempo ao máximo, esta oportunidade que Deus nos deu de falar o que pensa, expressar o que sente, abraçar os amigos, respeitar os pais, amar os filhos, conviver com a família, cuidar da saúde, dançar sem vergonha, buscar o conhecimento, se aprimorar, rir de coisas simples, enfim...viver! Simplesmente isso. E viver é valorizar as pessoas, é aproveitar verdadeiramente os momentos, é não permitir que tudo passe diante de nossos olhos como uma cena, não espere este click para fazer o que só temos uma chance!

Por quê? Não...Para quê?

Estamos neste planeta para aprender. Isso é um fato. Em constante desenvolvimento passamos por obstáculos que às vezes parecem ser maiores que nossa capacidade de vencê-los. E sempre vem à tona a pergunta: Por quê? Vem o desespero, a angústia, a dor. Nestas horas, acreditamos que as sombras pairaram em nossas vidas sem justificativa e sem pressa de ir embora. Lamentamos muito, passamos a comparar nossas vidas com as dos outros e existem até mesmo aqueles que deixam de crer em Deus. De repente Deus passa a ser injusto e aquele que esquecera de seus filhos. A aflição de uma provação pode nos tirar o discernimento.
A pergunta correta a ser feita é: Para quê?
Com certeza Deus sabe o que faz e não há amor mais pleno e justo. Sua sabedoria é inquestionável e devemos confiar inteiramente nossas vidas à Ele. Todos os acontecimentos de nossas vidas nos traz um aprendizado importante, devemos ficar atentos para que não sejamos omissos ao nosso próprio crescimento. Por mais rude que seja, por mais cegos que ficamos diante de uma situação difícil, é preciso compreender que isto é apenas mais um degrau.
Não se deixe, portanto, abater, nunca. Se apegue ao amor de Deus. Ele sabe o que faz.
Se nos vimos diante de uma doença, valorizamos mais a vida.
A falta de algum bem material nos faz ver a importância do trabalho e esforço de cada dia.
Uma família difícil com muitos desentendimentos, nos oferece a lição da tolerância.
As privações nos ensinam a ser mais sensíveis perante o sofrimento alheio. Essas lições são interiorizadas: nós as guardaremos para sempre.

Na verdade, as dificuldades são advertências que a vida nos apresenta, alertas sobre nossas atitudes perante o próximo. Se algo ruim nos ocorre, vale a pena se perguntar: O que posso aprender com isso? Como posso melhorar?
Mas nada disso significa que devemos cultuar a dor. E sim enfrentar as situações com fé e coragem, alimentar a esperança enfrentando as situações com serenidade.

PAI...PAZ!

Dia muito especial amanhã! Mais do que merecido. Tanto como o dia das mães. Muitas pessoas falam: "mãe é mãe" ; "não existe amor igual ao de mãe". Mas essa configuração mudou bastante. Atualmente existem mães que também não amam incondicionalmente, pelo contrário, nem o mínimo amam...É completamente injusto dizer que amor de mãe é maior que o de pai.

Posso estar dizendo isso influenciada porque tenho o melhor pai do mundo, mas acredito que eles amam seus filhos do jeito mais especial possível, um jeito peculiar, mas amam sim!

O olhar de um pai é muito transparente, diz tudo, ora reprova, ora apóia, demonstra orgulho, frustração...O abraço de um pai conforta, protege, dá segurança...transporta uma força que nenhum outro há de fazer. A voz de um pai implica respeito, aprendizagem, orientação. O sorriso de um pai é um presente, é a sensação de que tudo está bem, de que fizemos o certo. A presença de um pai é essencial para nosso desenvolvimento em todos os sentidos. A benção de ter um pai próximo tem que ser agradecida a Deus todos os dias.

E como não se emocionar com essa música? Acredito que não exista uma só pessoa que nunca encheu os olhos d'água ao ouvi-la

http://www.youtube.com/watch?gl=BR&v=kGectlmgiBc

UM FELIZ DIA DOS PAIS!

UM ÓTIMO DIA AO MEU PAI, O MELHOR QUE EXISTE!

A hora íntima

Convido vocês a lerem a letra de "A hora íntima" por Vinícius de Moraes.

Que poesia! Que boa maneira de refletir... o que estamos fazendo para "marcar" as pessoas com as quais convivemos? O quanto fizemos para cativar todos que conhecemos? Porque a nossa hora vai chegar, e quantos vão se importar?
"Quem, dentre amigos, tão amigo para estar no caixão comigo?" Quantos amigos verdadeiros existem perto de nós? Aqueles que nos amam profundamente, que realmente sentem nossa falta, que estão do nosso lado pelo simples fato de estar e não por outros interesses...Hoje em dia com as redes sociais muitos só querem medir a amizade em números e iniciam uma competição ridícula de "quem tem mais". Mas e a amizade de um abraço, de uma conversa lado a lado, de uma risada de verdade e não um "kkkkkkk"? Com quantos podemos contar?
Eu tenho poucos amigos. E me orgulho de dizer isso. Porque estes poucos são especiais. Não quero ter "um milhão de amigos" porque não poderia dar atenção a todos eles, humanamente impossível. Tenho tantos que dá pra contar nos dedos, graças a Deus. E são de verdade. Alguns até iniciei esta relação através da internet, mas a força e a pureza romperam as barreiras e venceram o tempo, estão comigo até hoje. Podemos passar anos sem nos ver, mas sei que eles estão ali. Estão aqui no meu coração. E tenho a certeza que estou no deles. Porque é assim quando é verdadeiro, a gente sente que encantou alguém quando em um reencontro os olhos brilham, e o sorriso abre, não dá pra conter a emoção. Mesmo depois de muitos anos, retomamos a conversa como se fosse ontem. Brota aquela vibração única do entendimento profundo, da cumplicidade, da aceitação incondicional das nossas limitações e potencialidades. Entre amigos de verdade, não há aquela crítica agressiva, apenas a análise sincera e amorosa sobre nossas derrapagens mais arriscadas. Sou privilegiada porque sei que quando chegar a minha hora poucos estarão lá, mas estarão de corpo e alma. E você já pensou em quantos dividirão sua hora contigo?

Afinidade não se compra, não se conquista, apenas existe...e como diz o poeta Vinícius "A gente não faz amigos, reconhece-os." Mas isso é uma outra postagem...

Apresentando...a nada muda!

Não que seja um nome pessimista para o blog, longe disso. Acredito indiscutivelmente que tudo muda! Escutei pela primeira vez na quinta série:
"Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se tranforma". E é isso mesmo! Se eu não defendesse isso, jamais teria escolhido a Psicologia!
É a metade da minha personalidade estampada neste nome. Metade porque não sou tagarela, mas enquanto muda fico observando e borbulham pensamentos, palavras, histórias "póstumas" daquele momento que vi ou vivi. Então, mesmo calada escrevo estórias. E sou muito melhor com palavras escritas do que com as faladas. Adoro a escrita porque tenho mais que uma oportunidade de me arrepender do que quis dizer...se eu não gostar do que escrevi deleto, passo corretivo, passo a borracha. Já a fala...sabemos que não é bem assim: "Há quatro coisas que não voltam: a pedra atirada, a palavra dita, a ocasião perdida, o tempo passado."
É apenas uma preferência de me expressar, porém adoro vozes! Cada pessoa com a sua, aquela que você reconhece no telefone, ou que se confunde, a outra que você não esquece, a que você ouve todos os dias, a que você gostaria de ouvir um dia, a voz que muda completamente numa gravação, a voz que imita, que intimida, que conforta...
É um barulhinho bom como risada de criança. E já que falei em barulhinho...o que está acontecendo com a música? Se é que certos tipos podemos chamar assim. Porque não dá pra comparar "Mc não sei das quantas" com Chico Buarque.
Deveriam inventar um outro tipo de denominação para este barulho horroroso, porque música que eu saiba é melodia, é poesia. Há tempos atrás ainda exisita funks "ouvíveis" mas hoje em dia são todos insuportáveis, com letras exageradas e agressivas. Me deu muita vergonha escutar um funk perto dos meus pais. E me preocupei com o dia que meu filho compreenderá estas letras.
Amo música, sou a mais eclética possível, e ainda sim acho que toda música tem sua hora. Mas o tal do funk atual perdeu o "bonde" há muito tempo...
Costumo dizer que a música é o coração de um evento. E no último que fui, o funk espantou os convidados aos poucos, cada qual com seu desconforto. Esse tipo de barulho está sendo o "manda embora" das festas, assim como o abacaxi com canela é na churrascaria...