Por quê? Não...Para quê?

Estamos neste planeta para aprender. Isso é um fato. Em constante desenvolvimento passamos por obstáculos que às vezes parecem ser maiores que nossa capacidade de vencê-los. E sempre vem à tona a pergunta: Por quê? Vem o desespero, a angústia, a dor. Nestas horas, acreditamos que as sombras pairaram em nossas vidas sem justificativa e sem pressa de ir embora. Lamentamos muito, passamos a comparar nossas vidas com as dos outros e existem até mesmo aqueles que deixam de crer em Deus. De repente Deus passa a ser injusto e aquele que esquecera de seus filhos. A aflição de uma provação pode nos tirar o discernimento.
A pergunta correta a ser feita é: Para quê?
Com certeza Deus sabe o que faz e não há amor mais pleno e justo. Sua sabedoria é inquestionável e devemos confiar inteiramente nossas vidas à Ele. Todos os acontecimentos de nossas vidas nos traz um aprendizado importante, devemos ficar atentos para que não sejamos omissos ao nosso próprio crescimento. Por mais rude que seja, por mais cegos que ficamos diante de uma situação difícil, é preciso compreender que isto é apenas mais um degrau.
Não se deixe, portanto, abater, nunca. Se apegue ao amor de Deus. Ele sabe o que faz.
Se nos vimos diante de uma doença, valorizamos mais a vida.
A falta de algum bem material nos faz ver a importância do trabalho e esforço de cada dia.
Uma família difícil com muitos desentendimentos, nos oferece a lição da tolerância.
As privações nos ensinam a ser mais sensíveis perante o sofrimento alheio. Essas lições são interiorizadas: nós as guardaremos para sempre.

Na verdade, as dificuldades são advertências que a vida nos apresenta, alertas sobre nossas atitudes perante o próximo. Se algo ruim nos ocorre, vale a pena se perguntar: O que posso aprender com isso? Como posso melhorar?
Mas nada disso significa que devemos cultuar a dor. E sim enfrentar as situações com fé e coragem, alimentar a esperança enfrentando as situações com serenidade.